Estrutura Atómica
A história da teoria atómica começa na Grécia antiga com os filósofos Leucipo (Séc. V a.C.) e seu discípulo Demócrito (460-370 a.C.). A palavra “átomo” vem do grego (a = não, tomo = divisão) e significa “algo que não pode ser dividido”.
Modelo Atómico de Dalton
Dalton postulou que durante uma reacção química, não se destroem nem se criam átomos, justificou a lei de conservação de massa durante as reacções, devido a A. Lavoisier (1743-1794).
Com base na teoria atómica de Dalton, o átomo como a unidade base de um elemento químico. Para Dalton o átomo era indivisível e indestrutível.
Alguns postulados:
- Os átomos são maciços e apresentam forma esférica (semelhantes a uma bola de bilhar);
- Os átomos com mesmas propriedades constituem um elemento químico
- Os átomos de diferentes elementos químicos apresentam propriedades diferentes uns dos outros;
- Elementos diferentes são constituídos por átomos com propriedades diferentes.
- Átomos são indivisíveis e não podem ser criados nem destruídos.
- As reacções químicas comuns não passam de uma reorganização de átomos.
Modelo Atómico de Thomson
- O modelo atômico de Thomson veio melhorar o modelo atômico de Dalton.
Em 1897, J.J. Thomson, baseando-se em alguns experimentos, propôs um novo modelo atômico, este modelo foi denominado como “Pudim de Passas”.
Segundo Thomson o átomo seria um aglomerado composto de uma parte de partículas positivas pesadas (protões) e de partículas negativas (electrões), mais leves. O átomo é uma esfera de carga eléctrica positiva, e possui número de protões igual a número de electrões e por isso que o átomo é considerado electricamente neutro. Ex: O átomo de carbono possui 6 protões e 6 electrões (+6 – 6 = 0).
Nota: em relação ao modelo de Dalton, no modelo atômico de Thomson já existem as partículas subatômicas (protões e electrões).
- Os trabalhos de Rutherford conduziram ao abandono do modelo de Thomson e aparecimento de um novo modelo, o chamado modelo planetário/solar ou ainda modelo nuclear..
Experiência de Rutherford
Uma lâmina de ouro é bombardeada com partículas alfa que são emitidas por um elemento radioactivo. Por trás dessa lâmina de ouro há um anteparo recoberto de sulfureto de zinco, que tem a propriedade de detectar as partículas alfas, pois torna-se fluorescente sob seu impacto.
Resultado da Experiência
Rutherford verificou que:
1.° A maior parte das partículas alfa não se desvia.
2.° Poucas sofrem um desvio brusco.
3.° Um número reduzido retrocede violentamente.
Conclusões da Experiência
a) O átomo é quase que inteiramente constituído por espaços vazios. Esta conclusão advém do facto de que a maioria das partículas atravessa a lâmina de ouro sem se desviar.
b) O átomo apresenta um pequeno núcleo relativamente maciço, com o qual apenas um número reduzido de partículas alfa choca, sofrendo retrocesso.
c) Em tal núcleo concentra-se a massa do átomo.
d) Como já se sabia que as partículas alfas eram carregadas positivamente, concluiu-se que os desvios dessas partículas decorriam da repulsão pelo núcleo que seria também positivo.
e) O reduzido número de partículas alfas desviadas permitiu que se calculasse a proporção entre as dimensões do núcleo. O núcleo é muito pequeno em relação ao diâmetro do átomo. Finalmente Rutherford admitiu que os electrões estariam girando em órbitas circulares.
§ O átomo apresenta um núcleo, onde se localizam as cargas positivas (protões), e uma electrosfera onde se localizam as cargas negativas (electrões).
A noção do modelo atómico de Rutherford resumida é: “A matéria é constituída por pequenas partículas chamadas átomos que apresentam duas regiões: o núcleo e a electrosfera.
Em 1932, o James Chadwick descobre a existência de neutrões.
Nota: em relação ao modelo atómico de Thomson, o modelo de Rutherford apresenta o núcleo e a electrosfera, o núcleo contendo as partículas de cargas positivas (protões).
Bibliografia
Bibliografia
MATUSSE, Maneca. Química 11 a Classe 1a Edição. Maputo, 2007.
MONJANE, Armindo; CUCO, Ricardo A. Química – Pré-universitário 11a Classe. 1a Edição. Maputo, Longman Moçambique, 2010.
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